O artigo trata da atuação de cientistas, funcionários portugueses e mesmo nativos, inclusive indígenas, na sustentação de uma rede de informações sobre as potencialidades econômicas dos territórios administrados pela coroa portuguesa, tendo como principal foco o Brasil. Visando o desenvolvimento econômico do reino, amostras representativas da fauna e flora locais eram enviadas às instituições da corte, como o Jardim Botânico da Ajuda, o Arsenal Real do Exército e o Hospital Real Militar de Lisboa, onde eram analisadas para posterior utilização na agricultura, comércio e farmácia.
Brasil colônia; século XVIII; Jardim Botânico da Ajuda; história natural