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Coordenadas cartesianas x coordenadas geológicas em geoestatística: aplicação à variável vagarosidade obtida por perfilagem acústica

O planejamento da lavra de um depósito mineral envolve o conhecimento de um ou mais atributos desse depósito. Esse conhecimento é obtido através de amostras do atributo em certos locais do depósito. Contudo a coleta de amostras pode envolver elevados custos, o que restringe o número de amostras e os locais onde valores do atributo são conhecidos. Assim, a estimativa de valores, em locais não amostrados, se torna necessária. A idéia de estimar valores em grids tridimensionais, utilizando amostras em coordenadas cartesianas e algoritmos da geoestatística pode levar a estimativas equivocadas em certas situações. Comumente, esse tipo de coordenadas não é compatível com a aplicação da geoestatística, visto que esse tipo de coordenadas pode prejudicar a determinação da continuidade dos valores amostrais e essa continuidade é a base dos algoritmos geoestatísticos. Assim, a questão da transformação de coordenadas cartesianas para coordenadas que permitam uma melhor determinação da continuidade dos valores amostrais é abordada nesse artigo. Para exemplificar a metodologia, uma transformação de coordenadas em um caso real de estimativas do atributo vagarosidade de onda acústica é apresentado.

transformação de coordenadas; geoestatística; desdobramento


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