Open-access PRESENÇA DE CORONAVÍRUS ASSOCIADO A SURTO DE GASTROENTERITE EM SUÍNOS NO MUNICÍPIO DE MAIRINQUE, SP, NO ANO DE 1988

PRESENCE OF A CORONAVIRUS ASSOCIATED WITH AN OUTBREAK OF GASTROENTERITIS IN SWINE, IN THE COUNTY OF MAIRINQUE, SÃO PAULO, BRAZIL, IN 1988

RESUMO

Descreve-se um surto de gastroenterite em criação de suínos, no Município de Mairinque, SP, no ano de 1988. Os animais apresentavam sinais clínicos de diarréia sanguinolenta, inapetência, prostração, desidratação, dispnéia e morte. Com o auxílio da microscopia eletrônica foi demonstrada a presença de partículas semelhantes a coronavírus, tanto nas fezes através da técnica de contrastação negativa, quanto no interior de células do intestino, pela técnica de contrastação positiva após inclusão em resina. A sintomatologia apresentada, as observações de necrópsia (relativas a gastroenterite), as lesões histológicas em nível de microscopia óptica, juntamente com a presença constante de partículas virais típicas, em todos os materiais de fezes e intestino examinados sugere surto de gastroenterite causado por coronavírus.

PALAVRAS-CHAVE:
Coronavírus; suínos; gastroenterite

ABSTRACT

A gastroenteritis outbreak on a pig breeding farm in Mairinque, São Paulo, Brazil, in 1988, is reported. The animais showed clinicai signs of sanguinolent diarrhoea, inappetance, prostation, dehydration, dyspnoea and death. Negatively and positively stained electron microscopy preparations of faeces and small-intestine samples revealed theconstant presence of coronaviruslike particles. The constant association of such particles with the symptomatology described, the necropsy related to gastroenteritisand histological lesions under light microscopy in theexamined materiais suggest that thegastroenteritis outbreak was caused by coronavirus infection.

KEY WORDS:
Coronavirus; swine; gastroenteritis

INTRODUÇÃO

A infecção diarréica por coronavírus tem ocorrido em várias· espécies animais ocasionando vultuosos prejuízos à indústria pecuária (DEA et al.,1981; FENNER et al., 1992).

Algumas coronaviroses causam também problemas respiratórios em aves e humanos (PENSAERT et al., 1981). Em humanos são responsáveis por em média 10-35% de resfriados comuns e atualmente tem sido descrito o seu envolvimento em diarréias inflamatórias, escleroses múltiplas e em desordens neurológicas auto-imunes de etiologia multifatorial (TALHOT & LEVY, 1995).

Muitas espécies animais são infectadas pelos coronavírus, dentre eles estão os sumos (HORVÁT & MOCSARI, 1981; PENSAERT et al., 1981; CAPPELLARO et al.,1988); eqüinos (CAPPELLARO et al., 1988), bovinos (DEA et al.,1981; CHASEY & LUCAS, 1977; WOODE & BRIDGER, 1978; CAPPPELLLARO et al., 1990); cães (HAGIWARA et al., 1988, 1989); gatos (DEA et al., 1982); ovinos (PASS et al., 1982); aves (DEA et al.,1989; NUTTALL & HARRAP, 1982; CATROXO et al., 1995) além de animais silvestres como capivaras (CATROXO et al., 1995); catetos (CATROXO et al., 1995) e veados (CATROXO etal., 1995).

A gastroenterite transmissível dos suínos (TGE) é uma doença altamente contagiosa, caracterizada por anorexia, prostração, desidratação, dispnéia e morte, principalmente em animais jovens (FENNER et al., 1992) podendo infectar também animais de todas as idades, quando acomete superpopulações de animais submetidos ao sistema de confinamento (FENNER et al., 1992; HORVÁTH & MOCSARI, 1981). A doença foi descrita pela primeira vez em 1946, nos Estados Unidos por DOYLE & HUTCHINGS.

No Brasil, a primeira evidência clínica de TGE ocorreu em 1974 no município de Concórdia, Estado de Santa Catarina. A enfermidade apresentou características epizoóticas, afetando suínos de todas as idades, ocasionando morbidade de 100% e sem mortalidade em suínos com idade superior a três semanas, e até 100% em leitões lactentes (SARAIVA et al., 1974).

O agente etiológico é um vírus RNA de cadeia simples, pleomórfico, pertencente à fanu1ia Coronaviridae, que possui projeções radiais em forma de clava, que se projetam do envoltório, dando à partícula um aspecto de coroa solar, seu diâmetro atinge aproximadamente 100 nm e o tamanho do vírion, varia de 75 a 160 nm. A ribonucleoproteína helicoidal parece estar diretamente conectada a uma glicoprotefua incomum que atravessa a membrana e que desempenha uma função normalmente realizada por uma matriz protéica em outros vírus com envelope; uma segunda glicoprotefua constitui os capsômeros com forma de clava e é importante na fixação à célula; finalmente uma terceira proteína, estrutural, é uma fosfoprotefua que engloba o RNA vírico, formando uma grande ribonucleoprotefua flexível com simetria helicoidal (FENNER et al., 1992).

MATERIAL E MÉTODOS

Descreve-se um surto de gastroenterite em uma criação de sumos no Município de Mairinque, São Paulo, no ano de 1988, acometendo um total de 50 animais de várias faixas etárias, que apresentavam mucosas anêmicas, vômitos, diarréia sanguinolenta, inapetência, prostração, desidratação, dispnéia e morte, variando entre 36 e 48 horas após início dos sintomas.

Diversos animais foram necropsiados, sendo colhidos na oportunidade fragmentos de intestino delgado e amostras fecais, para pesquisa de lesões e de vírus ao microscópio eletrônico.

Amostras de fezes e fragmentos de intestino provenientes de suínos doentes, foram processados para microscopia eletrônica de transmissão, através das técnicas de contrastação negativa e positiva, após inclusão em resina.

a) Contrastação negativa: as amostras fecais foram suspensas em tampão fosfato 0,lM, pH7,0; sobre gotas desta suspensão foram colocadas grades metálicas, previamente cobertas com filme de colódio e carbono, durante 10 minutos. As telas foram então, contrastadas com molibdato de amônio a 2%, pH5,0 (BRENNER & HORNE, 1959) observadas e fotografadas em microscópio eletrônico de transmissão Philips EM 300, sob tensão de 60 kV.

b) Contrastação positiva: fragmentos de intestino delgado foram fixados em glutaraldeído a 2,5% em tampão fosfato 0,lM, pH7,0, pós fixados em tetróxido de ósmio a 1% no mesmo tampão, desidratados em série cetônica (50 a 100%) e incluídos em resina Spurr (GONZALES-SANTANDER, 1969). As secções foram confeccionadas em um ultramicrótomo LKB. Os cortes ultrafinos foram contrastados com acetato de uranila a 2% (WATSON, 1958) e citrato de chumbo a 0,5% (REINOLDS, 1963). Os materiais foram examinados e fotografados em microscópio eletrônico de transmissão Philips EM 300, sob tensão de 60 kV.

RESULTADOS

À necropsia verificou-se a presença de linfonodos hipertrofiados, gastrite hemorrágica com presença de coágulos sangufueos, enterite hemorrágica descamativa nos intestinos delgado e grosso, com extensas áreas necróticas, além de focos de pneumonia com presença de exudato seroso, fígado fríavel, com coloração amarelada e presença de áreas avermelhadas escuras.

Microscopia Eletrônica:

a) Coloração negativa: partículas semelhantes a vírus do grupo corona, foram visualizadas em grande número, em todas as amostras de fezes e suspensão intestinal, contrastadas negativamente com molibdato de amônio a 2%, pH5,0. As partículas, de pleomorfismo acentuado, arredondadas ou alongadas, com projeções radiais características, formando uma coroa, apresentavam na maioria das vezes um córion central elétron denso e mediam de 80 a 140 nm.

b) Coloração positiva: nos cortes ultrafinos do intestino delgado, corados positivamente foram observadas partículas semelhantes a vírus do grupo corona, arredondadas, medindo aproximadamente 80 nm entre os microvilos e livres no citoplasma das células epiteliais dos microvilos. Foram também observadas partículas virais brotando das membranas do retículo endoplasmático rugoso. Vacúolos intracitoplasmáticos circundados por membrana, contendo partículas incompletas, medindo cerca de 60 nm, também foram visualizados. As organelas celulares estavam alteradas, permanecendo arredondadas e, contendo, às vezes restos celulares. Os núcleos apresentavam retração e a membrana nuclear era irregular.

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

Durante o surto ora descrito, foram identificadas nas fezes e no intestino delgado dos animais, partículas semelhantes a coronavírus por contrastação negativa e positiva após inclusão em resina. A contrastação negativa para microscopia eletrônica das fezes revelou grande número de partículas típicas, medindo em média 140 nm. As características morfológicas dessas partículas correspondem às descritas por outros autores, na gastroenterite transmissível de suínos (WAGNER etal., 1973; HORVÁTH & MOCSÁRI, 1981; BAUCK & STONE, 1985; POSPISCHIL et al.,l 986; CAPPELLARO et al., 1988), na gastroenterite de cães (HAGIWARA et al., 1988) na enterite de equinos (CAPPELLARO et al., 1988); de bovinos (DEA et al.,1981; CHASEY & LUCAS, 1977; WOODE & BRIDGER, 1978; CAPPELLARO et al., 1990); de ovinos (PASS et al., 1982) de aves (NUTTAL & HARRAP, 1982; DEA et al.,1989; CATROXO et al., 1995); e de gatos (DEA et al., 1982). A localização dessas partículas no intestino delgado mostrou-se coerente com os achados de outros pesquisadores, que relatam partículas de coronavírus localizadas livremente no citoplasma das células epiteliais dos microvilos e no interior de vacúolos intracitoplasmáticos (CHASEY & LUCAS, 1977 em bovinos; PASS et al., 1982 em ovinos; HORVÁTH & MOCSARI, 1981, em sumos) entre os microvilos e cisternas do retículo endoplasmático rugoso (CHASEY & LUCAS, 1977; HORVÁTH & MOCSARI, 1981) e partículas virais brotando das membranas do retículo endoplasmático rugoso (CHASEY & LUCAS, 1977).

Os sinais clínicos observados nos animais afetados, entre os quais, desidratação, anorexia, prostração e morte, acompanhados de diarréia sanguinolenta, de odor pútrido, de coloração marrom amarelada de consistência aquosa ou líquida, foram descritos por vários autores, em suínos (BAUCK & STONE, 1985); em eqüinos (CAPPELLARO et al., 1988); em cães (HAGIWARA et al., 1988); em perus (DEA et al.,1989) em bovinos (CAPPELLARO etal., 1990); e em capivaras (CATROXO et al., 1995).

A diarréia do tipo recorrente, representada por intermitência dos sintomas com períodos de melhora, seguidos de episódios diarréicos observada nos suínos afetados foi relatada em outras espécies animais: como em cães (HAGIWARA et al., 1988); bovinos (DEA et al.,1981); eqüinos (CAPPELLARO et al., 1988), capivaras (CATROXO et al., 1995) e em veado (CATROXO et al., 1995).

A atrofia e encurtamento das vilosidades intestinais, observadas nos cortes histológicos foram compatíveis com os achados de outros pesquisadores em suínos (BAUCK & STONE, 1985; POSPISCHIL et al.,1986) e em várias outras espécies animais (PASS et al., 1982, em ovinos; HAGIWARA et al., 1988, em cães; CHASEY & LUCAS, 1977 e DEA et al., 1981 em bovinos).

Observou-se que em 100% dos animais deste estudo houve infecção das células epiteliais do intestino delgado e do cólon, com reposição por células imaturas cuboidais e a diminuição ou mesmo ausência de vilosidades, diminuindo a superfície de absorção do intestino; levando a um desequilíbrio e conseqüentemente, provocando, a smdrome diarréica, que evoluiu para um estado dedesidratação conduzindo à morte dos animais, fato este também relatado por DEA et al.(l 98l ).

Os coronavírus não são facilmente cultiváveis em laboratório (DEA et al., 1981, FENNER et al.,1992), embora algumas cepas patogênicas de TGE possam replicar-se em macrófagos alveolares sumos (LAUDE et al., 1984), ressaltando-se, assim a importância do uso da microscopia eletrônica, através da técnica de contrastação negativa, no diagnóstico rápido de coronavírus (DEA et al., 1981; FENNER et al.,1992). Embora autores, como EUGSTER & SNEED (1979), tenham comentado que encontraram dificuldades na identificação de partículas de coronavírus por coloração negativa e que elas poderiam ser confundidas com artefatos de membrana da célula, a morfologia destas partículas, encontradas tanto nas fezes como em suspensão de intestino, mostrou-se característica e semelhante àquela descrita em suínos e em outras espécies.

A gastroenterite transmissível, por coronavírus, em suínos, constitui um grave problema nas criações, devidoà sua freqüente ocorrência e potencialidadepatogênica além da ausência de uma vacina de eficácia comprovada

A sintomatologia clínica apresentada, o encurtamento das vilosidades observadas ao exame histopatológico, associados à presença constante destas partículas virais, típicas, em todos os materiais examinados, define o surto ocorrido de gastroenterite causado por coronavírus.

SARAIVA et al. (1974) relataram a ocorrência de um surto de TGE em 1974, no Município de Concórdia, Santa Catarina, sem confirmação sorológica ou virológica do agente causal. BRENTANO et al. (1985), entretanto, relataram evidência sorológica de TGE nos Municípios Paulistas de Sertãozinho e São Joaquim da Barra, sem detecção do vírus.

Embora a gastroenterite transmissível dos suínos por coronavírus seja relatada com razoável freqüência em outros países, esta é a primeira ocorrência com confirmação virológica no Brasil.

Figs. 1 e 2
Micrografia eletrônica de partículas semelhantes a vírus do grupo corona, contrastadas negativamente pelo molibdato de amônio, pleomórficas, mostrando um córion central elétron-denso e projeções pedunculadas ou espículas do envelope do vírion.

Fig. 3
Micrografia eletrônica de partículas semelhantes a vírus do grupo corona, evidenciadas pela técnica de contrastação negativa, revelando envelope com projeções radiadas em forma de "cálices".

Fig. 4
Micrografia eletrônica de secção ultrafina de intestino delgado, onde observa-se nas células epiteliais a presença de partículas incompletas, arredondadas, no interior de vacúolos intracitoplasmáticos. Notar: organelas celulares alteradas.

Fig. 5
Micrografia eletrônica de secção ultrafina de intestino delgado, onde observa-se nas células epiteliais: presença de partículas virais dentro de vacúolos, incompletas, medindo cerca de 60 nm; partículas virais brotando das membranas do retículo endoplasmático rugoso, completas, medindo cerca de 80 nm.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Fev 2025
  • Data do Fascículo
    Jul-Dec 1998

Histórico

  • Recebido
    27 Mar 1998
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