O autor apresenta evidências recentes da literatura que mostram que ensaios de tiroglobulina sérica (sTg) com maior sensibilidade funcional apresentam a mesma qualidade que a obtenção da sTg estimulada por rhTSH ou hipotiroidismo, no seguimento de pacientes com câncer diferenciado de tiróide (CDT). Desta forma, propõe modificar a prática recomendada pelas diretrizes de sociedades internacionais para o seguimento desses pacientes (desenvolvidas enquanto os ensaios disponíveis apresentavam sensibilidade de 1 ng/mL), substituindo-se a obtenção da sTg estimulada por rhTSH ou hipotiroidismo pelo acompanhamento dos pacientes na vigência da terapia com L-T4 com a medida da sTg desde que se empreguem técnicas com sensibilidade funcional da ordem de 0,1-0,2 ng/mL.
Tiroglobulina; Carcinoma diferenciado de tiróide; Sensibilidade; Sensibilidade funcional; Tiroglobulina estimulada