OBJETIVO: Avaliar se a adição de T3 aumenta o potencial osteogênico das células-tronco mesenquimais da medula óssea (CTM-MO) de ratas adultas normais comparado ao de ratas jovens. MATERIAIS E MÉTODOS: CTM-MO foram cultivadas em meio osteogênico e separadas em seis grupos: 1) CTM-MO de ratas jovens; 2) CTM-MO de ratas adultas; 3, 4, 5 e 6) CTM-MO de ratas adultas com T3 nas concentrações de 0,01; 1; 100 e 1000 nM, respectivamente. Foram avaliados: atividade da fosfatase alcalina, conversão do dimetiltiazol (MTT) e síntese de colágeno aos sete, 14 e 21 dias e celularidade e número de nódulos de mineralização aos 21 dias de diferenciação. RESULTADOS: T3 reduziu significativamente a conversão do MTT, a atividade da fosfatase alcalina, a síntese de colágeno e a formação dos nódulos de mineralização em pelo menos uma das doses e dos períodos estudados (p < 0,05). Os valores foram menores quando comparados aos das CTM-MO de ratas jovens e adultas sem T3 (p < 0,05). CONCLUSÃO: T3 apresenta efeitos negativos sobre os fatores envolvidos na diferenciação osteogênica das CTM-MO de ratas adultas.
Células-tronco mesenquimais; medula óssea; diferenciação osteogênica; triiodotironina; ratas