OBJETIVO: O presente estudo teve por finalidade estudar a freqüência de catarata em pacientes reumáticos e usuários crônicos de corticóide, procurando-se correlacionar o seu aparecimento com tempo de uso, dose cumulativa total e doença de fundo. MÉTODOS: Foram estudados 27 pacientes reumáticos usuários crônicos de corticóide, com exame de lâmpada de fenda e calculado o tempo de uso e doses cumulativas de prednisona ou equivalente. RESULTADO: Encontrou-se freqüência de 18,52% de cataratas e não foi possível demonstrar correlação com dose cumulativa do medicamento (p=0,231) ou com o tipo de doença de fundo. Apesar do tempo médio de uso de corticóide ter sido maior entre os pacientes que apresentaram catarata, esta correlação não demostrou significância estatística (p=0,694). CONCLUSÃO: Os autores concluem que esta complicação é relativamente comum e que mais estudos são necessários para melhor entender o processo fisiopatológico implicado na sua formação.
Catarata; Catarata; Doenças reumáticas; Artrite reumatóide; Corticosteróides; Corticoisteróides; Tolerância a drogas