A toxicidade retiniana da cloroquina tem sido extensamente estudada desde a sua primeira descrição em 1957. Esta droga é usada no tratamento de várias doenças reumatológicas e dermatológicas, com tendência atual ao uso da hidroxicloroquina a cloroquina. A dose diária da droga parece determinar o desenvolvimento da doença ocular, não devendo ultrapassar 4 mg/kg/dia. O quadro clínico é caracterizado por escotoma paracentral no campo visual associado à maculopatia em " olho de boi" . O campo visual e a tela de Amsler são os exames que podem detectar mais precocemente as alterações tóxicas retinianas. O presente texto propõe uma revisão da patogênese, quadro clínico, diagnóstico diferencial, exames complementares e tratamento. Os autores utilizaram em sua pesquisa os bancos de dados da PubMed (MEDLINE), LILACS e Biblioteca do Centro de Estudos de Oftalmologia.
Cloroquina; Hidroxicloroquina; Doenças retinianas; Macula lutea