Foram estudadas, do ponto de vista eletrencefalográfico, 20 crianças que apresentaram crise convulsiva única, com intuito de verificar se nessas condições já ocorrem alterações que possam estar relacionadas com processos orgânicos encefálicos. Considerado de maneira global, o EEG mostrou-se alterado em 13 casos (65%) e foi normal em 7 (35%); as alterações foram do tipo focal em 12 casos e difusas em um. Os eletrencefalogramas com rítmo de base irregular e disritmia paroxística registrada durante a ativação pela hiperpnéia (8 casos ou 40%) corresponderam aos pacientes que, ulteriormente, apresentaram recorrência da convulsão.