Dentre 1.400 doentes examinados, o positrocefalograma (PCG) permitiu a localização correta em 77% dos casos com tumor cerebral. A segurança para a exclusão do diagnóstico de tumor situou-se entre 76% e 87%. Pela associação dos dados obtidos angiogràficamente com os proporcionados pelo PCG foi possível estabelecer o diagnóstico topográfico preciso em 97% dos casos de tumor. Além disso foi conseguida substancial melhoria das previsões quanto à espécie do tumor. Associado ao EEG, o PCG proporciona aprimoramento tão nítido do diagnóstico em casos de ambulatório que, de regra, quando são negativos para tumor os resultados do exame neurológico, do EEG, do PCG e da radiologia simples, é lícito desistir da execução de métodos contrastados de diagnóstico. Isto elimina, em especial, a sobrecarga constituída pelos doentes com crises convulsivas, nos quais o esclarecimento do diagnóstico e a exclusão da existência de tumor cerebral só eram possíveis mediante internação dos pacientes.