É relatado um caso de hidrocefalia tardia, determinada por gliose do aqueduto cerebral, complicada com rinoliquorréia. A fístula do líquido cefalorraqueano se estabeleceu em conseqüência da erosão da sela turca pelo assoalho do 3.° ventriculo hipertenso e dilatado, determinando comunicação entre a cavidade ventricular e o seio esfenoidal. O paciente foi operado, tendo a fístula sido ocluída satisfatoriamente; previamente foi feita derivação ventrículo-peritoneal para evitar recidiva da hipertensão do sistema ventricular.