A metisergide (butanolamida do ácido 1-metil-lisérgico) foi empregada experimentalmente em 78 pacientes com epilepsia psicomotora e com alterações focais (ondas "sharp") de projeção em um dos lobos temporais, no EEG. Foram usadas doses diárias de 2 a 6 mg, associadas a 0,1 g de fenobarbital. Dos 78 pacientes, 59 responderam de maneira favorável ao tratamento, sendo que 47 deixaram de sofrer crises e 12 apresentaram diminuição acentuada da freqüência e intensidade das crises. As manifestações psíquicas também melhoraram com o tratamento, ao contrário do que geralmente acontece com outras drogas. As alterações eletrencefalográficas desapareceram ou melhoraram em 64% dos pacientes. Reações secundárias ocorreram em 39 dos pacientes, na fase inicial do tratamento, e foram de curta duração, desaparecendo espontâneamente.