Foram estudadas, do ponto de vista eletrencefalográfico, 37 crianças epilépticas com a finalidade de estabelecer correlação entre os diferentes aspectos das manifestações clínicas e os elementos bioelétricos paroxísticos. Os resultados mostram que as características bioelétricas da atividade paroxística não apresentam, em sua morfologia, diferenças significativas que permitam correlacioná-las com os diferentes tipos de crises clínicas. Do ponto de vista clínico as manifestações não dependem apenas do foco lesional, mas também de suas conexões com estruturas subcorticais e das vias de projeção para regiões homo e controlaterais dos hemisférios cerebrais.