O diagnóstico de morte cerebral está baseado em critérios clínicos, eletrencefalográficos e angiográficos. Do ponto de vista clínico deve ser evidenciado o seguinte quadro: coma profundo, midríase paralítica bilateral, ausência de reação a qualquer estímulo externo, apnéia, arreflexia superficial e profunda. Do ponto de vista eletrencefalográfico são necessários dois registros, separados por um intervalo de 24 horas, evidenciando traçados iselétricos. No presente trabalho são estudados 15 pacientes com morte cerebral comprovada do ponto de vista clínico e eletrencefalográfico. Em 8 pacientes havia persistência de atividade reflexa durante a fase de morte cerebral (reflexos profundos e/ou superficiais). Fenômenos de automatismos medulares também foram verificados em 3 pacientes.