É relatada a incidência de epilepsia não convulsiva com características eletrencefalográficas de síndrome de Lennox em paciente de 4 anos de idade tratada com difenilhidantoina. A criança, ao iniciar o tratamento, era acometida por epilepsia convulsiva com atividades paroxísticas focais múltiplas no eletrencefalograma. Com base na observação de formas de transição entre epilepsias benignas e graves da infancia destacou-se o papel da terapêutica no estabelecimento de epilepsia iatrogênica com características malignas.