Foram selecionadas 5 crianças que desenvolveram forma grave de epilepsia durante tratamento antiepiléptico. Destas, três apresentaram síndrome de Lennox irreversível. Todas estavam medicadas com a associação fenobarbitaldifenilhidantoina por ocasião do agravamento. As características clínicas e eletrencefalográficas dos pacientes no início da piora são compatíveis com a instalação de distúrbio epiléptico de sentido oposto aos geralmente beneficiados pelas drogas utilisadas. As características malignas das novas formas de epilepsia estão provavelmente na dependência de agressões cerebrais pregressas, orgânicas e/ou funcionais.