É relatado o estudo eletrográfico realizado durante tratamento com hidrazida, em 29 pacientes, cujas idades variaram entre 16 e 70 anos, abrangendo um período de 12 meses. Foi verificada a condução nervosa motora nos nervos mediano, ulnar e peroneiro lateral. A análise estatística não forneceu dados signiciantes no período de 6 meses, nos nervos mediano e peroneiro lateral, com p > 0,05, embora tenha ocorrido diminuição da velocidade de condução nervosa motora no período de 12 meses. Este último fato também ocorreu com o nervo ulnar, sendo que p < 0,01, portanto significante, mas de difícil valorização. Não foi possível correlacionar os achados clínicos e os valores obtidos na determinação da condução nervosa motora. O autor acredita que a determinação da condução nervosa motora não é útil para detectar precocemente neuropatias nos pacientes em tratamento com hidrazida.