Três casos de tumores de células gigantes do esfenoide são expostos, sendo salientada a importância do perfeito conhecimento destes tumores pelo neuro-cirurgião. Apesar de serem tumores raros têm um bom prognóstico quando não são abordados de maneira agressiva. A semelhança sintomatológica e radio-lógica com outros tumores da região selar é enfatizada, usando-se dados recolhidos na literatura e na análise dos 3 casos pessoais. A abordagem terapêutica proposta, biópsia e descompressão por via transesfenoidal seguida de radioterapia é devida à alta mortalidade e morbidade obtida quando estes tumores são abordados pelos métodos neurocirúrgicos clássicos, craniotomia frontal e exerese mais ampla do tumor.