Quatro pacientes selecionados que apresentaram deficits neurológicos fixos por 3 a 5 semanas conseqüentes a ictos cerebrais completos foram submetidos a anastomose arterial extra-intracraniana. O estudo angiográfico mostrou oclusão da artéria carótida interna em um caso e da artéria cerebral média nos demais. Em todos havia circulação colateral para o território da artéria ocluida. Todos apresentaram recuperação acentuada do déficit neurológico, a partir das primeiras horas após a cirurgia em 3 casos e dos primeiros dias em outro. A presença de circulação colateral para o território de uma artéria cerebral ocluida e responsável por deficits neurológicos fixos pode ser considerada útil na seleção de pacientes para anastomose arterial extra-intracraniana.