Os autores registram um caso de mielite transversa pós-infecciosa em paciente que apresenta espinha bifida oculta torácica, no mesmo nível. Estas duas condições clínicas são infreqüentes e o fato de surgirem em um mesmo paciente e, ainda, no mesmo nível, leva ao raciocínio de que estejam relacionadas uma à outra. Os autores pensam que o defeito congênito vertebral estabeleceu um "ponto vulnerável" naquela área predispondo o paciente a que ali se estabelecesse a complicação medular pós-infecciosa ("locus minor resistentia").