Fatores epidemiológicos, imunológicos e fisiopatológicos são comentados. Dois casos de radiculomielite são apresentados, ambos com epidemiologia, coprologia e síndrome do LCR compatíveis a esquistossomose mansônica. Na ausência de sinais de compressão do SN invoca-se agressão neuronal à distância através de toxinas liberadas, como provável etiologia. Enfatiza-se a necessidade de diagnóstico pelo LCR, bem como seu estudo em pacientes suspeitos, com síndromes neurológicas sem etiologia determinada. Justifica-se o uso de praziquantel e a associação de corticoesteróides.