A análise de cinco encéfalos humanos, quatro de pacientes parkinsonianos e um de controle, pela microscopia eletrônica de transmissão, evidenciou as seguintes mais freqüentes alterações: empobrecimento de fibras nervosas, grande aumento do espaço intersticial, desintegração do neurópilo e tumefação e degeneração das mitocôndrias. Com exceção das alterações mitocondriais, as demais ocorreram em todos os encéfalos dos parkinsonianos, fato não observado no caso controle, o que torna difícil atribuí-las à fixação. Traduzem, em última análise, a perda neuronal crônica. Houve, também, presença de depósitos amorfos no interior das mitocôndrias, dos axônios, do citoplasma e do espaço intersticial.