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Hematoma extradural estudo radiológico comparativo entre pacientes em coma e não comatosos

Considerando o estado neurológico imediatamente antes da operação como a variável miais fidedigna para antecipação do prognóstico dos hematomas extradurais, os autores realizaram estudo radiológico comparativo de 129 pacientes operados por esta patologia. Desta amostra, 78 casos se encontravam em coma (Grupo I) e 51 eram não comatosos (Grupo II). No grupo I, os 30 casos investigados pré-operatoriamente com tomografia tiveram 23,3% de mortalidade e 50% de bons resultados; dos 31 casos submetidos a angiografia, 48,3% faleceram e 38,7% tiveram bons resultados; 17 casos foram operados pela radiografia simples de crânio e exame neurológico, com 47% de mortalidade e 35,2% de bons resultados. A presença de fratura de crânio e a densidade tomográfica do hematoma não interferiram nos resultados. A presença de lesão associada intracraniana aumentou a mortalidade e diminuiu a quantidade de bons resultados tanto no Grupo I quanto no Grupo II. A localização frontal do hematoma foi associada a elevada mortalidade (52,6%) no grupo comatoso, por estarem todos os pacientes entre 3 a 5 pontos na Escala de Glasgow e seis deles por apresentarem lesões associadas intracranianas únicas ou múltiplas.

hematoma extradural; coma; neuroimagem


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