A descoberta da associação entre paraparesia espástica tropical e o protovírus T-linfotrópico humano determinou a verificação da existência de uma endemia infecciosa com comprometimento neurológico caracterizado por acometimento de todo o sistema nervoso e por envolvimento de múltiplos órgãos. A característica sistêmica dessa patologia manifesta-se por lesões de órgãos distintos como pulmão, pele e fígado, entre outros. Provavelmente, o quadro clínico pleomórfico dessa doença se deve a co-fatores ainda não esclarecidos.
HTLV-I; leucoencefalomieloneuropatia; doença sistêmica; paraparesia espástica tropical