Os autores apresentam série 50 pacientes submetidos a cirurgia estereotáctica para processos expansivos intracranianos. Em 12 casos realizou-se um procedimento terapêutico: ressecção tumoral guiada em 5 pacientes e aspiração do conteúdo da lesão nos outros 7. Neste estudo confirmam-se a grande precisão e a baixa morbidade relacionadas com as técnicas estereotácticas. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética determinam com acurácia as coordenadas estereotácticas, mas em certos casos a estereo-angiografia cerebral deve ser realizada. As ressecções tumorais guiadas por estereotaxia permitem o tratamento de lesões cerebrais profundas ou em áreas funcionais anteriormente consideradas como inoperáveis. A literatura pertinente é discutida.
estereotaxia; tumores encefálicos; biópsia; microcirurgia