OBJETIVOS: Determinar o nível de conhecimento e a conduta prática dos médicos de um hospital universitário diante do acidente vascular cerebral encefálico (AVE). Contexto: Hospital Universitário. Entrevista direta de amostra de 762 médicos e professores. MÉTODO: Pré-teste para otimização do instrumento e cálculo amostrai. Entrevista de 48 médicos sorteados. Inquérito consistindo em 32 questões sobre fisiopatologia, epidemiologia e mortalidade, clínica, fatores de risco, evolução e tratamento, comportamento pessoal diante da doença. RESULTADOS: Os médicos revelam adequado nível de conhecimento teórico sobre o AVE. Entretanto valorizam excessivamente a presença de cefaléia como indicador da doença, e tendem a subestimar a importância epidemiológica e as possibilidades de intervenção e recuperação após o icto. CONCLUSÕES: A comunidade estudada não parece ter absorvido as mudanças fundamentais de atitude médica diante da doença cerebrovascular. A necessidade de disseminar o conceito do AVE como urgência médica exigirá esforços educacionais específicos em nível de graduação e pós-graduação.
educação médica; isquemia cerebral; prevenção e controle; pessoal de saúde; educação