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Tratamento da cefaléia em uma unidade de emergência da cidade de Ribeirão Preto

Headache treatment in an emergency room of the city of Ribeirão Preto, Brazil

Cefaléia é dos sintomas mais comuns na prática clínica. Acarreta considerável impacto econômico e sobrecarrega as unidades de emergência. A maioria destas, em nosso país, não dispõe de triptans. O presente estudo analisa o tratamento instituído na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Em 1996, 1254 pacientes foram atendidos com esta queixa e 64 necessitaram de internação. Dos pacientes não internados (NI), 77% apresentavam cefaléias primárias, contra 29,7% dos pacientes internados (I). A percentagem de melhora nos pacientes com migrânea com a dipirona endovenosa foi 83,8%, com o diclofenaco intramuscular 66,7% e com a clorpromazina (endovenosa) 81,8%. As percentagens de pacientes com cefaléia do tipo tensional que melhoraram, frente às mesmas drogas foram, respectivamente 77,8%, 80% e 100%. Dos NI 16,3% tiveram melhora sem qualquer tratamento medicamentoso. Concluímos que as drogas utilizadas apresentam perfis semelhantes de eficácia e custo, podendo ser utilizadas em unidades básicas de saúde. O maior inconveniente é a administração parenteral.

cefaléia; unidade de emergência; tratamento


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