Com o crescente volume de pesquisas sobre novas terapias para as demências, em particular a doença de Alzheimer, tornou-se evidente que a avaliação mais tradicional, centrada nas alterações da cognição, não seria suficiente para detectar algumas das alterações significativas que novos tratamentos podem trazer. Deste modo, foram acrescentadas escalas para avaliar alterações do comportamento e da dependência funcional. Ainda assim, restavam mudanças, percebidas pelos familiares, que poderiam não ser captadas por essas escalas. As escalas de impressão clínica de mudança (CIGIC) baseiam-se nas informações fornecidas pelo informante, no que é observado durante a consulta, e, se necessário, em breves testes de cognição. Apresentamos a versão de uma escala deste tipo, largamente utilizada, desenvolvida para a doença de Alzheimer (ADCS-CIGIC), que foi obtida pelo método recomendado de tradução, retro-tradução e versão final por consenso.
escalas de avaliação; CGIC; doença de Alzheimer; demência