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Adubação do milho: III - Adubação mineral quantitativa

Fertilizer experiments with corn: III - Quantitative applications of mineral fertilizers

Durante três anos consecutivos - de 1949/50 a 1951/52 - foram realizados em Campinas, ensaios de adubação do milho, em que as doses básicas de NPK foram iguais para os três elementos, isto é, 25 kg/ha de azoto (N), fósforo (P2O5) e potássio (K2O). Foram estudados três níveis de azoto, cinco de fósforo e quatro de potássio. Em 1949/50, em todos os tratamentos o "stand" inicial foi baixo ; nos outros dois anos, a genninação média foi respectivamente de 79% e 72%. Em conseqüência de aparente desequilíbrio na adubação, provocado por deficiência de fósforo, houve acentuada redução no número de plantas por ocasião da colheita, particularmente em 1951/52, nos canteiros sem fósforo e sem adubo. Apenas a adubação fosfatada deu efeitos significativos, obtendo-se o maior aumento de produção com 60 kg/ha de P2O5. O efeito do fósforo ampliou-se do primeiro para o terceiro ano. Em média, o efeito do potássio foi pequeno, devido aos resultados obtidos nos dois primeiros anos; no último, êle cresceu consideravelmente. Em 1949/50, verificou-se ter sido prejudicada a genninação, devido à concentração do cloreto de potássio nos sulcos de plantio. O aumento de produção pela aplicação de azoto também foi pequeno, diminuindo proporcionalmente, do primeiro para o terceiro ano, ao contrário do fósforo e do potássio. Nos dois primeiros anos o melhor tratamento foi 121; no último foi 131, isto é 25 - 75 - 25 kg/ha de N - P2O5 - K2O. A produção de colmos reagiu do mesmo modo que a de grãos, porém em menor escala. Pode-se dizer que houve geral concordância entre as produções de grãos e de colmos, às crescentes doses de azoto, fósforo e potássio, aplicadas.


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