Neste artigo os autores apresentam os resultados obtidos em 13 ensaios de adubarão do algodoeiro com doses crescentes de fósforo, empregadas sòzinhas ou na presença de azôto e potássio. Os ensaios foram conduzidos entre 1943-44 e 1947-48 em diferentes localidades da zona algidoeira do Estado de São Paulo, abrangendo vários tipos de solo. Provavelmente por ter sido aplicada em contato com as sementes, a adubação com azôto e potássio reduziu o "stand" em cêrca de 50% dos casos, e seu efeito sôbre a produção, em média dêsse grupo, foi apenas um têrço do obtido no grupo em que o "stand" não sofreu tal prejuízo. Tanto na presença como na ausência de azôto mais potássio a resposta média ao fósforo foi muito boa quando se usou a dose de 40 kg/ha de P2O5, e ainda aumentou apreciàvelmente quando se passou para 80 kg/ha; mas permaneceu a mesma com a dose de 120 kg/ha. Separando os ensaios conforme os tipos de solo, o efeito do fósforo foi muito maior na terra-roxa-legítima ou misturada, decrescendo substancialmente no solo massapê-salmourão e ainda mais no arenito Bauru. Na terra-roxa êle ainda aumentou quando se passou de 80 para 120 kg/ha de P2O5. A presença de azôto mais potássio contribuiu para acentuar o efeito do fósforo na terra-roxa e no arenito Bauru, ao passo que n reduziu no massapê-salmourão, ao que parece por ter aquela adubação prejudicado o "stand" em todos os ensaios conduzidos nesse tipo de solo. Os resultados de alguns ensaios conduzidos em solos já adubados com fósforo nas culturas anteriores indicam a possibilidade de reduzirem-se as doses dêsse nutriente a serem empregadas em tais casos.