Em vista da escassez de estêrco e outros adubos orgânicos, na maioria das fazendas do Estado de São Paulo os agricultores são forçados a restringir seu emprêgo. De um estudo preliminar, baseado na literatura disponível, os autores concluiram que os solos do Estado diferem muito quanto à necessidade de adubação orgânica, e que, dentre os bem drenados, o grande tipo de solo denominado terra-roxa-legítima é o que permite fazer maior economia no sentido em aprêço, desde que seja convenientemente protegido contra a erosão e adubado com fertilizantes minerais. Isso porque, mesmo sem adubação orgânica e tal como normalmente se apresentam nas áreas cultivadas, os solos daquela categoria se mantêm com elevado teor de carbono e possuem, em alto grau, várias das propriedades físicas e físico-químicas que são, em parte, conferidas pela matéria orgânica.