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Adubação mineral da batatinha. II - Vale do Paraíba

Mineral fertilization of potatoes II - Paraiba Valley

Em 1962 realizaram-se nove experiências de adubação da batatinha (Solanum tuberosum L.) em solos de várzeas do Rio Paraíba, onde a cultura é feita no inverno e com irrigação. Num esquema fatorial 3³, empregaram-se 0, 60, 120 kg/ha de N (sulfato de amônio), 0, 80, 160 kg/ha de P2O5. (superfosfato simples) e 0, 45, 90 kg/ha de K2O (sulfato de potássio). O fósforo, o potássio e 1/3 das doses de nitrogênio foram aplicados na ocasião do plantio; os 2/3 restantes das de nitrogênio, em cobertura, antes da amontoa. Em média das sete experiências que puderam ser analisadas conjuntamente, os efeitos lineares dos três nutrientes foram positivos, mas sòmente os do nitrogênio e do fósforo foram significativos. As interações entre nutrientes não alcançaram significância, mas as respostas ao nitrogênio, ao fósforo e ao potássio foram bem maiores quando se empregou cada elemento na presença dos outros dois. Neste caso, os efeitos das doses 1 e 2de nitrogênio corresponderam a +3,36 e +3,62 t/ha (+36 e +39%); de fósforo, a +1,76 e +3,85 t/ha ( + 18 e +39%); de potássio, a +0,72 e +1,89 t/ha (+6 e +16%). Uma das duas experiências excluídas da análise conjunta foi prejudicada nos «stands». Na outra, porém, os três elementos aumentaram significativamente a produção, destacando-se o efeito do fósforo, que atingiu, em média das duas doses, +7,57 t/ha (+354%). Esta experiência foi instalada em solo nunca adubado, ao passo que as demais o foram em áreas que haviam recebido, nas culturas anteriores, duas ou mais aplicações de NPK.


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