Os resultados de 216 experiências de adubação do algodoeiro realizadas no período de 1957 a 1960 foram correlacionados com os teores de fósforo do solo. Em virtude do pequeno número de reações favoráveis à adubação nitrogenada e potássica, sòmente aquele nutriente pôde ser estudado. Verificou-se, porém, que o nitrogênio e o potássio, em níveis baixos (30 kg/ha), dão melhor consistência à ação do fósforo. Considerando-se como 100 a melhor produção, foi possível estabelecer, estatisticamente, a relação entre os teores de fósforo do solo e as porcentagens de produção. A correlação foi altamente significativa, explicando, a linear, cêrca de 50%, e a quadrática, menos de 10%, para os solos do arenito Bauru. Obteve-se a equação que levaria à maior porcentagem de produção por adição de fertilizante fosfatado. Êsses mesmos critérios foram aplicados à terra-roxa, onde sòmente a correlação linear foi significativa, explicando 40% da ligação entre as variáveis.