São relatados resultados de três ensaios de variedades paulistas de algodoeiro adubadas com diferentes doses dos elementos N, P e K, conduzidos em Latossolo Roxo não infestado pelo fungo causador da murcha de Fusarium, em 1965/66. As variedades IAC 13 e IAC 12 apresentaram ciclo vegetativo mais longo que a IAC RM3. A variedade IAC 13 superou em produção a IAC 12, e a variedade IAC RM3, que apresentou sintomas mais intensos de deficiência de potássio, obteve a menor média de produção. A dose básica de adubação, correspondente a 20, 45 e 40 kg/ha de N, P2O5 e K2O, aumentou significativamente a produção. Em média, a dose dupla proporcionou pequeno aumento, quando comparada com a básica, nas variedades IAC 12 e IAC 13. Em um dado ensaio, essa dose mostrou--se inferior à básica, quando aplicada à variedade IAC RM3. A variedade IAC 12 apresentou a mais alta média de porcentagem de fibra. A IAC 13 foi a melhor quanto aos índices Micronaire e Pressley. A adubação utilizada não concorreu para melhorar nenhuma dessas características; contribuiu entretanto para aumentar o pêso dos capulhos e das sementes.