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Evidência genética da tolerância ao alumínio em arroz

Genetic evidence of tolerance to aluminum toxicity in rice

Os cultivares de arroz IAC-165, IAC-47, IAC-25 e IAC-1246, tolerantes à toxicidade de Al3+, e os cultivares sensíveis IR-8, IAC-899 e CICA-4, foram cruzados, sendo obtidas as sementes em geração F2 dos seguintes híbridos: IR-8 x IAC-165, IAC-165 x IR-8, CICA-4 x IAC-47, IAC-47 x CICA-4, IAC-25 x IR-8 e IAC-1246 x IAC-899. Os cultivares utilizados como pais e os F2 foram cultivados em soluções nutritivas contendo duas concentrações de alumínio (10 e 30 ou 40mg/litro). O comprimento das raízes primárias dos genótipos estudados, após dez dias de crescimento em soluções nutritivas contendo duas diferentes concentrações de alumínio, foi utilizado para avaliar a tolerância a esse elemento. Foi observada parcial dominância para sensibilidade ao alumínio em todas as populações F2 estudadas. Os resultados indicaram que não houve efeito maternal em relação à tolerância ao Al3+, considerando os cruzamentos CICA-4 x IAC-47, IAC-47 x CICA-4, IR-8 x IAC-165 e IAC-165 x IR-8. A estimativa da herdabilidade no sentido amplo para a tolerância ao alumínio, expressa na capacidade de crescimento das raízes das populações F2 dos cruzamentos de arroz em soluções contendo 10 e 30 ou 40mg/litro de Al3+, foram altas, indicando que grande parte da variabilidade encontrada nas populações estudadas foi de origem genética, permitindo, pois, seleções nas primeiras gerações segregantes para essa característica. Constituíram exceção as plantas F2 dos cruzamentos IR-8 x IAC-165 e IAC-165 x IR-8, que deveriam ter suas populações testadas a 10mg/litro de Al3+, pois, quando cultivadas em soluções com 40mg/litro de Al3+, encontraram-se baixos valores para a herdabilidade em sentido amplo.


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