Foram instalados dois experimentos preliminares, em solução nutritiva, para avaliar a tolerância da soja ao alumínio. No primeiro, foram testados os cultivares Cristalina e UFV-1, utilizando-se os teores 0, 5, 10 e 20mg/litro de Al. Esses níveis foram muito altos e reduziram drasticamente o comprimento das raízes primarias das plântulas após sete dias de crescimento. Com base nesses dados, outro experimento foi instalado, testando os cultivares Lee, Bragg, Cristalina e UFV-1. a 0, 1, 2 e 4mg/litro de Al. Os resultados mostraram que o comprimento das raízes primárias das plântulas foi melhor parâmetro do que o peso seco da parte aérea ou das raízes, para avaliar tolerância de soja ao alumínio. O nível de 1mg/litro na solução foi suficiente para separar os cultivares susceptíveis e tolerantes, enquanto os níveis de 2 e 4mg/litro causaram drástica redução do comprimento de raiz primária das plântulas de todos os cultivares. Nessas condições, 'Lee' e 'Cristalina' mostraram ser tolerantes enquanto o 'Bragg' se apresentou intermediário e o 'UFV-1' foi o mais susceptível entre eles. Os cultivares tolerantes revelaram tendência de acumular menores teores de Al na parte aérea, em comparação com os demais.