RESUMO
Este artigo tem por objetivo avaliar o comportamento em votações nominais dos senadores brasileiros entre 1989 e 2010. A questão central a ser respondida é quantas e quais dimensões são necessárias para representar razoavelmente bem as preferências de nossos senadores. Mostraremos que uma só dimensão que expressa o conflito entre governo e oposição é suficiente. Para verificar isso, utilizaremos técnicas de estimação de pontos ideais baseadas na teoria espacial do voto. Em particular, defenderemos o uso do método não paramétrico “optimal classification”.
Legislativo; Senado; estimação de pontos ideais; Optimal Classification; coalizão