Tomando como objeto de análise a peça teatral O Deus da Fortuna (uma parábola sobre a metafísica do capital), este ensaio procura compreender as intenções políticas e a narrativa dramatúrgica do espetáculo como uma oportunidade de olhar para as representações das relações sociais em que o Coletivo de Teatro Alfenim, autor da peça, intervém artisticamente. Este ensaio discute tais intervenções como estratégias de encontro com o "humano", problematizando a noção de "humanidade" e explicitando as relações de classe, gênero e sexualidade nas quais os sujeitos criam, fazem-se e conjugam seus verbos
humanização; Coletivo de Teatro Alfenin; relações de classe, gênero e sexualidade.