O objetivo deste ensaio é analisar e interpretar a figura de Maria de Lourdes Castro Pontes, a Daisy ou Miss Cyclone do diário coletivo O perfeito cozinheiro das almas deste mundo (1918), no pano de fundo da história do Modernismo brasileiro. Nesse sentido, essa autora-personagem torna-se portadora de especificidades subjetiva e estética que podem abrir novas perspectivas para a abordagem do Modernismo, bem como da obra e da figura de Oswald de Andrade. A hipótese que proponho é a de que a imagem incompleta e fragmentária que temos de Daisy equivale à da própria noção que temos do Modernismo brasileiro.
Daisy; Oswald de Andrade; O perfeito cozinheiro das almas deste mundo; Modernismo brasileiro; Questões de gênero