Acessibilidade / Reportar erro

Cultura e revanche na guerra social: comentários sobre Branco sai, preto fica, de Adirley Queirós

Culture and revenge in the social war: comments on “Branco sai, preto fica”, of Adirley Queirós

RESUMO

Este ensaio propõe uma reflexão sobre o longa-metragem brasileiro Branco sai, preto fica (2014), dirigido por Adirley Queirós, e sua pertinência histórica ao capturar o drama atingido pela dinâmica política e cultural do país. O híbrido de documentário e ficção formaliza embates com a nova forma de produção artística que se difunde junto aos coletivos culturais desde a década de 1990, ao passo que discute as vicissitudes da experiência social periférica. Por fim, o ensaio sugere que a ousadia estética do filme apreende um movimento contemporâneo de ruptura ­- não isento de impasses - com mediações emergenciais que deram alento ao capitalismo no Brasil nos últimos anos.

PALAVRAS-CHAVE:
Adirley Queirós; Cinema; cultura periférica; conflitos sociais

Instituto de Estudos Brasileiros Espaço Brasiliana, Av. Prof. Luciano Gualberto, 78 - Cidade Universitária, 05508-010 São Paulo/SP Brasil, Tel. (55 11) 3091-1149 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revistaieb@usp.br