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Plaqueta e leptina em adolescentes com obesidade

OBJETIVOS: Analisar a influência de obesidade na contagem de células imunológicas e na concentração dos hormônios cortisol e leptina, a fim de estabelecer uma relação entre as variáveis analisadas. MÉTODOS: Foram recrutados 27 adolescentes obesos [índice de massa corporal (IMC) ≥ percentil 95[ e 21 não-obesos (IMC ≤ percentil 75), de ambos os sexos, com idade entre 15 e 19 anos, na fase pós-púbere. O IMC foi calculado através da divisão do peso pela altura ao quadrado e a composição corporal foi estimada por pletismografia no sistema Bod PodTM. Amostras de sangue foram colhidas para análise de leucócitos, neutrófilos, linfócitos, monócitos, plaquetas, cortisol e leptina. O teste de Kolmogorov-Smirnov foi utilizado, seguido pelo teste t de Student independente supondo distribuição normal. O nível de significância estabelecido foi p < 0,05 e expresso como média ± desvio padrão. Os dados foram analisados utilizando o programa SPSS para Windows versão 12.0. RESULTADOS: Não houve diferença entre o grupo obeso e o não-obeso na concentração sérica de leucócitos, neutrófilos, linfócitos, monócitos e cortisol. O grupo de adolescentes obesos apresentou maiores concentrações de plaquetas e leptina (p < 0,01). A prevalência de hiperleptinemia foi de 25,92% nos adolescentes obesos (15,38%, sexo masculino e 35,7%, feminino). CONCLUSÕES: Os adolescentes obesos apresentaram maiores concentrações de plaquetas e leptina em comparação aos não-obesos. Observou-se que as adolescentes obesas apresentaram maior prevalência de hiperleptinemia do que os adolescentes obesos.

Adolescentes; obeso; não-obeso; leucócitos; cortisol; leptina


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