OBJETIVOS: Revisar os artigos mais relevantes a respeito dos aspectos técnicos da terapêutica inalatória, dos inaladores disponíveis e principalmente dos principais avanços obtidos na inaloterapia em pediatria. FONTES DOS DADOS: Foram revisados os artigos contidos na base de dados MEDLINE a partir de 1983, além de capítulos de livros, e selecionados os de maior importância de acordo com os critérios estabelecidos para este artigo. SÍNTESE DOS DADOS: Os nebulizadores convencionais apresentam uma série de inconveniências, sendo que inaladores com desempenho melhorado pela respiração e os ativados pela respiração são opções mais atrativas. Dentre os inaladores de pó seco, destacam-se os que utilizam mecanismos passivos e ativos de dispersão de pó, que propiciam maiores taxas de deposição pulmonar das drogas. Entre os inaladores pressurizados dosimetrados destacam-se os ativados pela respiração, os coordenados pela respiração e os modificadores de velocidade. Devem ser usados preferencialmente em conjunto com espaçadores, pois a utilização deste aumenta em até duas vezes a deposição pulmonar das drogas. CONCLUSÕES: Para menores de 8 anos, os inaladores pressurizados dosimetrados com espaçadores são os mais adequados, dada a sua praticidade associada à elevada deposição pulmonar que proporcionam. Nos maiores de 8 anos capazes de gerar altos fluxos inspiratórios, os dispositivos de pó são os mais indicados.
Nebulizadores; inaladores pressurizados dosimetrados; inaladores de pó seco; espaçadores; deposição pulmonar de drogas