Schmidt C, Bosa C. 20032
|
Revisar pesquisas sobre o impacto dos Transtornos Globais do
Desenvolvimento, em especial do autismo, na família. |
Revisão sistemática/não foi informado o número exato de
participantes/Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS |
5/11 (Amstar) |
Alto nível de estresse em famílias de crianças com TEA, sendo a mãe o
principal alvo; Sentimentos de desamparo das mães em relação à
falta de apoio dos maridos nas responsabilidades dos cuidados com o
filho; Tensão emocional dos maridos/pais frente às
dificuldades financeiras e ocupacionais (importantes garantias para o
cuidado da criança); Dificuldades da família de lidar com os
sintomas (déficits cognitivos e de comunicação) |
Crenças religiosas por parte dos pais auxiliam na superação de
dificuldades no momento da imposição do diagnóstico e durante a
realização da terapêutica. |
Bosa CA. 20067
|
Revisar a literatura sobre as diferentes intervenções usadas no
tratamento do autismo, com ênfase naquelas que têm base empírica. |
Revisão não sistemática/não foi informado o número de artigos e
participantes incluídos/Porto Alegre, RS |
Não se aplica |
Identifica mães com mais estresse e depressão pela sobrecarga de
responsabilidades em relação ao filho; Sofrimento dos
genitores devido à postergação diagnóstica; |
Observou-se que intervenções psicossociais (estimular o
desenvolvimento social e comunicativo) são eficazes. Forte influência
do apoio social e do sistema de saúde sobre a redução do estresse
familiar. |
Barbosa MR, Fernandes FD. 20093
|
Avaliar a qualidade de vida dos cuidadores de crianças portadoras de
TEA e determinar se há algum tipo de relação entre os diferentes
domínios e aspectos demográficos como escolaridade dos pais e classe
social |
Estudo qualitativo com avaliação da qualidade de vida de 150
cuidadores de crianças autistas/ Regiões Metropolitanas do Sudeste
brasileiro |
7/10 (Casp) |
Dificuldades de acesso aos serviços de saúde contribuem para o
aumento do estresse em cuidadores de crianças com TEA;
Dificuldades de lidar com a escassez de atividades de lazer e educação
para os filhos. |
Fatores como: acesso a lazer, saúde e transporte têm papel importante
na qualidade de vida percebida por pais de crianças com TEA |
Vieira CB, Fernandes FD. 201316
|
Avaliar a qualidade de vida em irmãos de crianças com TEA por meio do
questionário da World Health Organization Quality of Life
(WHOQOL-A). |
Estudo quanti-qualitativo/21 irmãos de crianças autistas/São Paulo,
SP. |
8/10 (Casp) |
Não houve redução significativa da qualidade de vida dos irmãos. A
mesma é influenciada pelas estratégias de enfrentamento,
individualidade familiar e apoio social. |
O meio ambiente e a assistência médica influenciam na melhoria da
qualidade de vida da criança portadora de TEA e dos parentes. |
Favero-Nunes MA, dos Santos MA. 20109
|
Examinar o itinerário percorrido pelas mães de crianças com TEA na
busca do diagnóstico e tratamento, relacionando-o com a convivência
com o filho acometido. |
Estudo qualiquantitativo/20 mães de crianças portadoras de TEA
/interior de São Paulo. |
4/10 (Casp) |
Dificuldade da família de lidar com a peregrinação por serviços de
saúde e educação, com a postergação diagnóstica e do plano
terapêutico; Dificuldade de aceitar a perda do filho
perfeito; Sobrecarga física e emocional, principalmente, sobre
as mães ao dedicarem-se integralmente às crianças; Preocupação
em relação ao futuro dos filhos. |
O acesso a atendimento médico especializado e a disponibilidade de
uma equipe multiprofissional, composta principalmente por psicólogos e
educadores, contribuem para redução da sobrecarga física e emocional
das mães. |
Braga MR, Ávila LA. 20048
|
Apreender, através da perspectiva materna, como se deu o processo de
detecção dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento. |
Estudo qualiquantitativo/20 mães de crianças com características de
TEA/Catanduva e São José do Rio Preto, SP |
10/10 (Casp) |
Ansiedade dos pais em relação à postergação diagnóstica;
Dificuldade de aceitação do diagnóstico, pelos pais. |
Não foram observadas estratégias de superação usadas pelos próprios
parentes. Entretanto, foi destacada a necessidade de enfermeiros mais
capacitados no que diz respeito à adequação dos recursos pessoais,
familiares, sociais e terapêuticos disponíveis, programas de
orientação sobre o assunto. |
Bagarollo MF, Panhoca I. 201010
|
Analisar processos dialógicos de cinco adolescentes autistas
enfocando: indícios de experiências que eles vivenciam no cotidiano e
dizeres sociais impregnados em seus discursos orais, buscando
subsídios para o processo terapêutico de tais sujeitos. |
Estudo qualitativo/ 5 adolescentes portadores de TEA./ Campinas,
SP |
7/10 (Casp) |
Maior responsabilidade dos pais pela oferta cultural e pelas relações
sociais do filho. Identifica a família como um dos meios
influentes no prolongamento da infância do portador de TEA. |
O trabalho terapêutico fonoaudiológico é fundamental, pois o
funcionamento sociocognitivo dos portadores de TEA está associado ao
perfil comunicativo, auxiliando a convivência com os pais. |
Sifuentes M, Bosa CA. 201015
|
Examinar a coparentalidade de cinco casais (pai/mãe) com filhos com
autismo, cujas crianças tinham entre 4 e 7 anos. |
Estudo de caso coletivo/cinco casais com filhos autistas/Porto Alegre
e Região Metropolitana, RS |
3/10 (Casp) |
As mães são as principais responsáveis pelo cuidado dos filhos
autistas e o principal fator de estresse relatado por elas é a
dificuldade dos filhos de fazer tarefas diárias. |
Não foi informada nenhuma estratégia específica. Destaca-se a
importância de estudos e intervenções dirigidos a essas famílias |
Schmidt C, et al. 200717
|
Verificar as estratégias de coping maternas frente a
dificuldades dos portadores de autismo e as estratégias das mães para
lidar com as próprias emoções desencadeadas por esse contexto |
Estudo qualitativo/ 30 mães cujos filhos apresentam diagnóstico de
autismo/ Porto Alegre, RS |
10/10 (Casp) |
Dificuldade das mães de lidar com os sintomas (relacionados à
comunicação, dificuldades em atividades cotidianas, comportamento e
atrasos do desenvolvimento) |
Foram usadas: ação agressiva, evitar e ignorar os estressores,
distração, busca de apoio social/religioso, ação direta, inação,
aceitação, expressão emocional e reavaliação das ações /planejamento
de novas ações. |