Appannah et al., 20151010 Appannah G, Pot GK, Huang RC, Oddy WH, Beilin LJ, Mori TA, et al. Identification of a dietary pattern associated with greater cardiometabolic risk in adolescence. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2015;25:643-50.
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Atividade física, fumo, sexo, idade, subnotificação dietética, |
1. Denso energeticamente. 2. Rico em gordura. 3. Pobre em fibra. |
Elevada pontuação dos padrões alimentares esteve associada a maior chance de pertencer ao grupo de elevado risco metabólico para os meninos (OR: 1,20, IC95%: 1,01-1,41), mas não nas meninas (OR: 1,03, IC95%: 0,87-1,22) quando ajustados pela atividade física e fumo. Elevada pontuação dos padrões alimentares esteve associada a maior concentração de insulina (F e M-ß: 3,0; IC95%:1%-7%) e HOMA-IR (F e M-ß: 4,0; IC95%: 1%-7%) em ambos os sexos. |
Karatzi et al., 201488 Karatzi K, Moschonis G, Barouti AA, Lionis C, Chrousos GP, Manios Y. Dietary patterns and breakfast consumption in relation to insulin resistance in children. The Healthy Growth Study. Public Health Nutr. 2014;17:2790-7.
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Sexo, consumo do desjejum, estágio puberal, perímetro da cintura, IMC dos pais, situação socioeconômica, peso ao nascer e atividade física. |
1. Batata frita, carne vermelha e bebidas adoçadas. 2. Carnes processadas e queijo. 3. Margarina, doces e lanches salgados. 4. Legumes e frutas. 5. Maior consumo de ovo e menor consumo de peixe. |
O padrão alimentar contendo margarinas, doces e lanches salgados esteve positivamente associado ao HOMA-IR (ß = 0,08; p = 0,02) após ajuste para os fatores de confusão. As crianças que apresentaram maior adesão a esse padrão alimentar (consumo no maior tercil) tiveram 2,51vezes mais probabilidade de ter resistência à insulina em comparação com as crianças no primeiro tercil, (IC95%: 1,30-4,90). |
Bibiloni et al., 20131616 Bibiloni MM, Maffeis C, Llompart I, Pons A, Tur JA. Dietary factors associated with subclinical inflammation among girls. Eur J Clin Nutr. 2013;67:1264-70.
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Idade, atividade física, tabagismo, ingestão energética, IMC e RCE. |
1- Dieta do mediterrâneo. 2- Dieta ocidental. |
A pontuação da dieta ocidental foi inversamente relacionada com as concentrações plasmáticas de adiponectina e IL-6 após controle para possíveis fatores de confusão (ß = -0,177; p < 0,050 e ß = 0,183; p < 0,050, respectivamente) e com ajuste adicional para o IMC e RCE (ß = -0,168; p = 0,050 e ß = 0,177; p < 0,050, respectivamente). |
Park et al., 20131414 Park SJ, Lee SM, Kim SM, Lee M. Gender specific effect of major dietary patterns on the metabolic syndrome risk in Korean pre-pubertal children. Nutr Res Pract. 2013;7:139-45.
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Idade, sexo, ingestão energética, altura, pressão arterial. |
1. Padrão balanceado. 2. Padrão ocidental. |
Nas meninas, a concentração média dos triglicerídeos reduziu no maior quintil de consumo do padrão balanceado (Média: 72,6; DP: 8,27; p = 0,032). A maior pontuação no padrão ocidental esteve presente nas meninas, que apresentaram mais de um fator de risco para SM (Média: 29,5; DP: 1,37; p = 0,026). Nenhuma associação foi encontrada para o sexo masculino. |
Shang et al., 20121717 Shang X, Li Y, Liu A, Zhang Q, Hu X, Du S, et al. Dietary pattern and its association with the prevalence of obesity and related cardiometabolic risk factors among Chinese children. PLoS ONE. 2012;7:e43183.
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Sexo, idade, peso ao nascer, perfil alimentar no 4° mês ao nascimento, ingestão energética total, atividade física, peso dos pais, anos de escolaridade e renda dos pais. |
1. Padrão dietético saudável. 2. Padrão de transição. 3. Padrão ocidental. |
A concentração de glicose em jejum esteve mais elevada na amostra com padrão alimentar ocidental do que com padrão saudável (4,53 mmol/L vs. 4.46 mmol/L, p = 0,0082). Crianças com o padrão ocidental tiveram maiores concentrações de LDL-c (2,156 mmol/L vs. 2.07 mmol/L, p = 0.0023) e menores concentrações de HDL-c (p < 0,001) comparadas com as que apresentaram o padrão saudável. Crianças com o perfil do padrão ocidental tiveram 1,80 vez (IC95%: 1,15-2,81) mais chances de serem obesas do que as do padrão saudável. O padrão alimentar de transição (OR: 1,31, IC95%: 1,09-1,56) e ocidental (OR: 1,71; IC95%: 1,13-2,56) estiveram associados a obesidade abdominal. |
Romero-Polvo et al., 20121515 Romero-Polvo A, Denova-Gutiérrez E, Rivera-Paredez B, Castañón S, Gallegos-Carrillo K, Halley-Castillo E, et al. Association between dietary patterns and insulin resistance in mexican children and adolescents. Ann Nutr Metab. 2012;61:142-50.
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Sexo, idade, maturação sexual, IMC, atividade física, tempo de tela, ingestão energética, uso de medicação, suplementos e multivitamínicos. |
1. Padrão ocidental. 2. Padrão prudente. 3. Padrão elevado consumo de proteína/gordura. |
A resistência à insulina esteve associada aos maiores quintis de consumo do padrão alimentar ocidental (OR: 1,92; IC95%: 1,08-3,43). Os outros padrões identificados não tiveram associação significativa. |
Dishchekenian et al., 201199 Dishchekenian VR, Escrivão MA, Palma D, Ancona-Lopez F, Araújo EA, Taddei JA. Padrões alimentares de adolescents obesos e diferentes repercussões metabólicas. Rev Nutr. 2011;24:17-29.
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Sexo, idade, cor, renda, escolaridade materna, IMC. |
1. Padrão tradicional. 2. Padrão em transição. 3. Padrão fastfood. |
O padrão tradicional teve associação positiva com a insulina (ß = 0,156; p < 0,001), glicemia (ß = 0,329; p = 0,027) e TG (ß = 0,513; p < 0,001) e associação negativa com o HDL-c (ß = -0,297; p = 0,020) após ajustes aos fatores de confusão. O padrão fastfood apresentou associação com insulina (ß = 0,176; p < 0,001) quando ajustado apenas por sexo e cor. Quando ajustado por renda, escolaridade materna e IMC, esse padrão apresentou associação positiva com LDL-c (ß = 0,334; p < 0,001), PAS (ß = 0,469; p < 0,001) e PAD (ß = 0,615; p < 0,001) e negativa com o HDL-c (ß = -0,250; p < 0,001). |
Ambrosini et al., 201077 Ambrosini GL, Huang RC, Mori TA, Hands BP, O'Sullivan TA, Klerk NH, et al. Dietary patterns and markers for the metabolic syndrome in Australian adolescents. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2010;20:274-83.
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Sexo, ingestão energética, atividade física, tempo de tela, escolaridade materna, estado civil dos pais, IMC e PC. |
1. Padrão ocidental. 2. Padrão saudável. |
A média do IMC e PC não variou de acordo com os quartis para cada padrão alimentar. Para as meninas, as chances de risco metabólico eram aproximadamente 2,5 vezes maiores (p < 0,05; IC95%: 1,05-5,98) no quartil mais alto do padrão "ocidental" em comparação com o menor. |
Mikkilä et al., 20071818 Mikkilä V, Räsänen L, Raitakari OT, Pietinen JMP, Rönnemmaa T, Viikari J. Major dietary patterns and cardiovascular risk factors from childhood to adulthood. The Cardiovascular Risk in Young Finns Study. Br J Nutr. 2007;98:218-25.
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Idade, fumo, consumo energético total, fumo, atividade física e anos de seguimento no estudo. |
1. Padrão tradicional. 2. Padrão saúde consciente. |
O padrão saúde consciente foi associado a menores fatores de risco, mas principalmente, entre as mulheres. A concentração de CT (ß: -0,06; p = 0,02), LDL-c (ß: -0,07; p = 0,01), Apo B (ß: -0,07; p = 0,03) e PCR (ß: -0,09; p = 0,04) tiveram relação negativa com a pontuação do padrão saúde consciente em mulheres, todos afetados pela inserção do IMC no modelo final. Além disso, a pontuação do padrão saúde consciente apresentou associação inversa independentemente das concentrações de homocisteína (F- ß: -0,11; p = 0,03 e M- ß: -0,14; p < 0,01) em ambos os sexos. |