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Condutas no tratamento do broncoespasmo no peri-operatório

Management of perioperative bronchospasm

Conductas en el tratamiento de broncoespasmo en el peri-operatorio

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Anestesiologistas podem se deparar com mais freqüência com pacientes portadores de asma dada a prevalência crescente dessa doença. O objetivo deste estudo foi investigar a diversidade de tratamentos utilizados durante o broncoespasmo no período peri-operatório. MÉTODO: Questionário enviado por correio para uma amostra estratificada originalmente composta de 108 anestesiologistas do estado de São Paulo, através da mala direta da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (SAESP). Perguntas versaram sobre a estatística individual e tratamento do broncoespasmo, a evolução clínica, a experiência profissional do anestesiologista, bem como sua conduta frente a um paciente portador de infecção de vias aéreas (IVAS). RELATO DO CASO: Setenta e três questionários retornaram após envio de três amostras estratificadas (324 questionários). A incidência de broncoespasmo situou-se em 0,90%. As condutas adotadas foram: corticóides (90,41%), halogenados (68,49%), aminofilina (50,68%), beta2-agonista inalatório (47,95%) e epinefrina (41,10%). A maioria dos anestesiologistas suspenderia a anestesia geral (84,93%) ou a regional (64,38%) quando o paciente apresentasse IVAS. CONCLUSÕES: A diversidade dos tratamentos registrados deve indicar a necessidade da divulgação de protocolos internacionais sobre tratamento e controle da asma, enfatizando os usos distintos dos beta2-agonistas inalatórios e corticóides.

COMPLICAÇÕES


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