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Avaliação da anestesia com baixo fluxo de gases, comparando ventilação com pressão controlada à ventilação com tempo controlado - pressão limitada e fluxo constante de gases: modelo experimental em coelhos

Evaluación de la anestesia con bajo flujo de gases, comparando ventilación con presión controlada a ventilación con tiempo controlado - presión limitada y flujo constante de gases: modelo experimental en conejos

Evaluation of low flow anesthesia, comparing pressure-controlled ventilation to time-cycled pressure-limited continuous flow ventilation: experimental model in rabbits

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Embora sejam amplamente conhecidas as vantagens que envolvem sistemas de anestesia com reinalação e baixo fluxo, estes ainda são pouco empregados em animais de pequeno porte e em pediatria. O modelo experimental deste estudo foi delineado, procurando-se avaliar a viabilidade do sistema com reinalação e fluxo de gases entre 500 e 1.000 ml.min-1 em animais de pequeno porte, bem como comparar a ventilação nos modos tempo controlado - pressão limitada e fluxo constante de gases, com a pressão controlada (PCV), em um novo equipamento desenvolvido para anestesia. MÉTODO: Dezesseis coelhos (fêmeas) foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos (GI e GII), anestesiados com halotano, e submetidos à ventilação controlada mecânica. Em GI, permitiam-se ajustes nos parâmetros ventilatórios do ventilador (pressão de pico inspiratório, freqüência respiratória e tempo inspiratório), de forma a manter normocapnia, volume corrente entre 6 e 8 ml.kg-1, e pH sangüíneo arterial entre 7,35 e 7,45. Em GII, os ajustes eram realizados somente no momento controle. RESULTADOS: Verificou-se reinalação de dióxido de carbono em ambos os grupos ao se avaliar o sistema com reinalação, independente do modo de ventilação. O pH sangüíneo arterial manteve-se dentro dos parâmetros fisiológicos no grupo GI, e no GII verificou-se acidose respiratória ao se avaliar o sistema com reinalação durante a ventilação com pressão controlada. CONCLUSÕES: Com os resultados obtidos conclui-se que este sistema circular, em fluxos entre 500 e 1.000 ml.min-1, é uma alternativa em anestesia em pacientes de baixo peso, desde que a monitorização necessária seja feita. A eficiência da ventilação dependeu primariamente dos parâmetros ventilatórios ajustados, da complacência e resistência das vias aéreas, e nem tanto do modo de ventilação escolhido.

ANIMAL; EQUIPAMENTOS; EQUIPAMENTOS; EQUIPAMENTOS; VENTILAÇÃO


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