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Analgesia regional periférica com lidocaína em paciente queimado: relato de caso

Analgesia regional periférica con lidocaína en paciente quemado: relato de caso

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A realização de anestesia regional em pacientes queimados é dificultosa pela localização aleatória das lesões térmicas. Elevadas taxas de alfa1 glicoproteína ácida com grande afinidade para drogas alcalinas, especialmente a lidocaína, têm sido observadas nesses pacientes. Este caso relata como o uso intermitente de anestesia e analgesia regional periférica com altas doses de lidocaína podem ser úteis em fornecer efetiva analgesia num paciente com queimaduras de segundo grau nos quatro membros, abrangendo, aproximadamente, 20% de área superficial queimada. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 23 anos, 86 kg, estado físico ASA II, com queimadura superficial da face, segundo grau nos quatro membros e elevada taxa sérica de alfa1 glicoproteína ácida (260 mg.dl-1), teve sua dor controlada com 11,6 mg.kg-1 de lidocaína com adrenalina 1:400.000 administrada por cateteres introduzidos e tunelizados para diversos procedimentos - irrigações e troca de curativos, desbridamentos, fisioterapia, enxertos cutâneos e analgesia diária durante 28 dias. CONCLUSÕES: Em pacientes queimados com injúrias térmicas localizadas nas extremidades, a analgesia regional periférica pode ser útil. As elevadas taxas séricas de alfa1 glicoproteína ácida e o local da injeção podem permitir o emprego de altas doses de lidocaína.

ANESTÉSICOS; ANESTÉSICOS; TÉCNICAS ANESTÉSICAS; TÉCNICAS ANESTÉSICAS


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