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Anestesia venosa total em regime de infusão alvo-controlada: uma análise evolutiva

Anestesia venosa total en régimen de infusión objeto controlada: un análisis evolutivo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anestesia venosa total (AVT) sofreu diversos avanços desde o início da utilização da técnica. Desde a síntese dos primeiros anestésicos venosos, com a introdução dos barbitúricos (1921) e do tiopental (1934), a AVT evoluiu até o desenvolvimento da AVT com auxílio de bombas com infusão alvo-controlada (IAC). O primeiro modelo farmacocinético para uso em IAC foi descrito por Schwilden em 1981. Foi demonstrado, a partir daí, que era possível manter a concentração plasmática desejada de um fármaco utilizando-se bomba de infusão gerenciada por computador. CONTEÚDO: Este artigo visou a descrever as bases teóricas da IAC, a apresentar uma proposta de desenvolvimento de um vocabulário comum em IAC ainda não publicado no Brasil e a fazer uma análise crítica dos aspectos atuais da IAC no mundo e no Brasil. CONCLUSÕES: A chegada de novas bombas de infusão dotadas dos modelos farmacocinéticos do remifentanil, sufentanil e propofol inaugura outro capítulo da AVT e alinha o Brasil com a tendência mundial em IAC. Esses sistemas possibilitarão a IAC de hipnóticos e opióides concomitantemente. A conclusão mais importante, no entanto, refere-se à economia à medida que os fármacos utilizados nessas bombas não ficarão restritos apenas a uma empresa farmacêutica, a exemplo do que ocorreu com o propofol. Hoje já se dispõe de equipamentos para utilização de propofol e opióides, em IAC, que aceitam qualquer apresentação farmacêutica com a vantagem da possibilidade de alteração da concentração do fármaco na seringa, de acordo com a diluição desejada.

ANESTESIA, Geral


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