JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Uma das mais importantes propriedades físicas que afetam o nível da analgesia obtida após a injeção subaracnoidea de um anestésico local é sua densidade relativa à densidade do líquido cefalorraquidiano (LCR) a 37°C. O objetivo deste trabalho foi determinar a densidade das soluções de anestésicos locais com e sem glicose e a combinação de anestésico local com adjuvantes a 20°C, 25°C e 37°C em avaliação laboratorial. MÉTODO: A densidade (g.mL-1) foi medida como auxílio de um densímetro DMA 450, sensível a ± 0,00001 g.mL-1. A densidade e suas variações com a temperatura foram obtidas de todos os anestésicos locais e suas combinações com opioides a 20°C, 25°C e 37°C. A solução é hiperbárica se sua densidade excede a 1,00099, a solução é hipobárica quando a densidade está abaixo de 1,00019 e é isobárica quando a densidade é maior que 1,00019 e menor que 1,00099. RESULTADOS: Ambos, anestésicos locais e adjuvantes, exibem diminuição da densidade quando se aumenta a temperatura. A 37°C, todas as soluções que contêm glicose são hiperbáricas. Na ausência de glicose, todas as soluções são hipobáricas. A 37°C, morfina, fentanil, sufentanil e clonidina são hipobáricas. CONCLUSÕES: A densidade dos anestésicos locais e adjuvantes diminui com o aumento da temperatura e aumenta com a adição de glicose. O conhecimento da baricidade, densidade relativa, ajuda na seleção do anestésico local mais adequado e dos adjuvantes para uso subaracnoideo.
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