O presente estudo compara três metodologias de amostragem de costão rochoso: estimativa visual, pontos de interseção e raspagem total do substrato. No método de estimativa visual, variou-se o tamanho do amostrador e, no de pontos de interseção, o número de pontos marcados. As amostras foram coletadas no costão da praia do Forno, Búzios, RJ, em duas faixas, uma dominada fisionomicamente por Amphiroa sp. e a outra, por Sargassum furcatum. Foram aplicados testes de ANOVA e Kruskal-Wallis aos resultados encontrados, utilizando-se como variáveis os índices bionômicos de número de espécies, porcentagem total de recobrimento, índice de diversidade e índice de uniformidade. Os resultados provaram que nenhuma metodologia de amostragem semelhante mostrou-se estatisticamente diferente da outra. Existe diferença quando se comparam os métodos não-destrutivos ao método destrutivo. No entanto, amostradores com menor área ou menor número de pontos não amostram bem o índice número de espécies. Os métodos não apresentaram diferença significativa em relação à cobertura total e aos índices de diversidade e uniformidade, salvo algumas exceções. Os resultados do presente trabalho são aplicáveis apenas a comunidades de costão rochosos com perfis similares ao da comunidade estudada. A escolha do método deve ser considerada para cada situação.
metodologia de amostragem; costão rochoso; fitobentos; Búzios; RJ