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Salário mínimo e desigualdade no Brasil entre 1981-1999: uma abordagem semiparamétrica

Este trabalho apresenta uma abordagem semiparamétrica para analisar o efeito do salário mínimo na distribuição salarial do Brasil entre 1981 e 1999. A estratégia utilizada baseia-se na desenvolvida por DiNardo et al. (1996) e que ainda não havia sido empregada para o Brasil. Além do salário mínimo, verificamos os efeitos de outros três fatores, a fim de comparar a importância de cada um deles na evolução da desigualdade brasileira. São eles: i) a distribuição do nível educacional; ii) o grau de sindicalização; e iii) outras características individuais. Utilizamos dados das PNADs e um estimador não paramétrico (Kernel) da densidade dos salários com pesos apropriados para captar os efeitos de cada um dos fatores. Uma das principais contribuições desse método é permitir uma representação visual clara do impacto de cada um desses fatores e em quais pontos da distribuição salarial cada um exerce maior influência. Os resultados apontam para efeitos importantes do mínimo sobre a desigualdade brasileira.

Salário Mínimo; Educação; Desigualdade Salarial; Kernel


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